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DESCOBERTA NOVA CLASSE DE PARTÍCULAS

Amigos e alunos,

Esta notícia publicada recentemente pelos meios científicos e largamente divulgada, deverá abrir novas perspectivas não só no campo científico, mas também dentro dos desdobramentos na espiritualidade. Vamos ficar atentos.

 

A descoberta de uma nova classe de partículas no LHC

 

O pentaquark representa uma forma de agregar os constituintes fundamentais dos prótons e nêutrons normais em um padrão que nunca foi observado antes.
Por CERN, em Genebra, Suíça | Publicado em: quarta-feira, julho 15, 2015

Possível layout dos quarks em uma partícula pentaquark. Os cinco quarks podem estar firmemente ligados (à esquerda). Eles também podem ser montados em um méson (um quark e um antiquark) e um bárion (três quarks), fracamente ligados entre si. Daniel Dominguez

O experimento LHCb no CERN do Grande Hadson Collider relatou a descoberta de uma classe de partículas conhecidas como pentaquarks.

“O pentaquark não é qualquer nova partícula”, disse o porta-voz do LHCb Guy Wilkinson. “Ela representa uma forma de agregar quarks, nomeadamente os constituintes fundamentais de prótons e nêutrons normais, em um padrão que nunca foi observado antes em mais de 50 anos de pesquisas experimentais.

Estudar suas propriedades irá nos permitir entender melhor como a matéria ordinária é constituída, com os prótons e nêutrons a partir da qual todos somos feitos.

“Nossa compreensão da estrutura da matéria foi revolucionada em 1964, quando o físico americano Murray Gell-Mann propôs que uma categoria de partículas conhecida como bárions, que inclui prótons e nêutrons, são compostas de três objetos fracionalmente carregados, chamados quarks, e que outra categoria, mésons, são formados de pares quark-antiquark.

Antiquarks são quarks de antimatéria. Gell-Mann recebeu o Prêmio Nobel de Física por este trabalho em 1969. Este modelo quark também permite a existência de outros estados do quark compostos, tais como pentaquarks compostos por quatro quarks e um antiquark.

Experiências anteriores que procuraram pentaquarks foram inconclusivas. O experimento LHCb é diferente porque ele foi capaz de olhar para pentaquarks de muitas perspectivas, com todos apontando para a mesma conclusão. É como se as pesquisas anteriores estivessem procurando silhuetas no escuro, enquanto LHCb conduziu a busca com as luzes acesas, e de todos os ângulos.

O próximo passo na análise será estudar a forma como os quarks estão unidos dentro dos pentaquarks.

Fonte original em inglês: http://www.astronomy.com/news/2015/07/discovery-of-a-new-class-of-particles-at-the-lhc

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