OS EXILADOS DE ALTAIR IV – SANDALFON E A NAVE DOS ANTIGOS

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Após muitos meses de pesquisa e tentativas de comunicação com os prováveis habitantes desse misterioso Sistema Solar no meio do nada, Sandalfon e sua equipe detectaram um padrão vibracional que apresentava uma codificação matemática hexadecimal semelhante a de antigos escritos sobre os Merkabas de luz do Arcanjo Gabriel, que apesar de ser uma figura divina entre os seres humanos de Lira e arredores, representa um dos focos de transposição dimensional deixada nas escrituras e relatos dos antepassados e em antigas bases encontradas no processo de exploração na região central. Em Sirius foram encontrados muitos indícios dessa ordem de seres divinos provenientes do Paraíso Central.

Analisando e empregando seus potentes computadores, conseguiram uma senha de comunicação com alguma estação receptora dentro do Sistema. O que mais intrigava a tripulação da nave era o fato de não registrarem a presença de vida aparente em intercâmbios entre os planetas observados. Tampouco transmissões e radiações diferentes do padrão registrado. A barreira era impenetrável, pois as sondas enviadas se desintegravam ao entrar em contato com ela. Pelo menos eles acreditavam que se desintegrava, pois elas desapareciam e não mais respondiam aos comandos ou se comunicavam. Isso fez com que todas as precauções de segurança fossem tomadas para evitar acidentes e mortes em sua tripulação.

Quando conseguiram decifrar parte da codificação do padrão observado de energia e vibração, verificaram que o sistema emitia sons harmoniosos na forma de uma sinfonia digital. Essa sinfonia ao ser ouvida provocava um efeito de torpor e alegria nas pessoas. Simultaneamente, tinham visões de outros planos e conseguiam ter algumas informações sobre alguns desses planetas. Isso foi o início de um extenso trabalho de pesquisas e de aproximações em várias órbitas diferentes ao redor do Sistema, que ocupava uma extensão de sete meses-luz de diâmetro.

Verificaram que dependendo do ângulo e órbita empregados pela sua nave, as frequências apresentavam leves modificações e a sonoridade provocava diferentes percepções na mente e no coração de cada membro. De maneira geral, tratava-se de manifestações alegres e de êxtase que levavam as pessoas a um estado de meditação e serenidade nunca vivenciado por nenhum deles. Isso fez com que todos iniciassem um trabalho de busca interior e verificassem que suas realidades em Altair IV estavam sendo manipuladas pelas forças dominantes, todas idealizando esse encontro com a Fonte, mas que essa possível fonte era muito mais simples a palpável do que as considerações políticas que faziam para classificar essa fonte. Pela primeira vez em suas vidas perceberam que a Fonte estava dentro deles e que eles eram uma ramificação externa e interna simultânea dessa Fonte Divina sem nome e sem morada, que a tudo abraça e em tudo habita.

Nesse momento, quando eles atingiram esse estágio de cultura e de percepção sensorial, se materializa perante sua consciência os Elohim Vorondekel e Antara, além de identificarem uma grande nave orbitando a poucos dias-luz do ponto onde se encontravam. Era uma nave familiar, mas desconhecida ao mesmo tempo. A imagem e informações que receberam de Vorondekel e Antara os deixou impressionados, pois pela primeira vez em suas vidas estavam tendo contato com uma realidade considerada privilégio de poucos iniciados e sacerdotes ocultos, que durante muitos séculos foram perseguidos pelas forças de Vega, Orion e Sirius negativos.

As revelações dos Elohins

Pelas informações que recebi durante esse período de sono, esses dois Elohins são os principais envolvidos no processo de formatação dos arquétipos da raça humana na Via Láctea mediante as diretrizes de Micah. Os grupos de fundadores ou Mônadas que se prontificaram a participar do projeto de efusão bariônica na forma humana e passar pelo processo de dualidade, conforme já havia sido feito em outros Universos Locais e em outros Superuniversos, se adaptaram às energias e diretrizes que um grupo de Elohins desenvolveu para garantir a estrutura e suporte de vida para a nova raça a ser materializada a partir dos modelos suprafísicos idealizados por Micah e sua equipe.

Muitas dessas codificações e diretrizes do código genético das raças humanas envolvidas em conflitos de polaridade tinham se afastado do modelo original e trilhado caminhos alternativos que não estavam previstos inicialmente. Essa diversidade nas relações e interações entre os povos da raça humana e as outras manifestações de vida não humanas, superou em muito o proposto inicialmente pelos Criadores e pelas Mônadas que aceitaram participar desse processo existencial.

Assim, um conselho de Elohins estava destinado juntamente com seus parceiros Arcanjos no movimento de despertar e restaurar esses arquétipos originais perdidos, para redirecionar de forma construtiva as vidas e diretrizes de muitas raças que não conseguiam superar suas limitações devido à ilusão que tinham criado como sua única realidade, negando o restante do universo e suas possibilidades.

Muitas raças que tinham conseguido transpor a realidade bariônica trilhavam caminhos apontados por esse grupo de divindades na busca de um plano mais elevado e de uma unificação com a fonte em diversos níveis e realidades. No entanto, muitos seres das realidades bariônicas materiais necessitavam de um resgate que se manifestava paulatinamente em muitos povos positivos das principais famílias galácticas do Prisma de Lira, pois ali foi o cerne da criação da espécie Humana.

Estas informações foram transmitidas diretamente ao cérebro consciente de cada membro da expedição. Cada qual recebeu uma codificação pessoal de seu papel em vidas passadas e em outros planos paralelos onde possuem manifestações vibracionais e consciências do mesmo foco de seu Eu Sou. Essa realidade fez com que todos percebessem que suas vidas por milhares de anos estavam girando em círculos e repetindo os mesmos problemas do sistema social que tinham criado. O processo de reencarnação era algo aceito e muitas pessoas conseguiam após uma iniciação lembrar de eventos passados, mas não era nada comum na grande escala populacional que se manifestava em Altair IV e nos planetas vizinhos. Esse esquecimento também estava relacionado ao fato de que a fusão genética tinha sido manipulada, como já dissemos. Portanto, os Elohins tinham que restaurar dentro de seus corpos sutis e do físico muitas das diretrizes originais do programa estipulado pelo Eu Sou, para poderem assim superar as dificuldades e prosseguir a evolução em outros patamares energéticos.

Estas informações eram de vital importância e seu grupo faria parte da vanguarda que mudaria o curso dos acontecimentos na região central, pois as forças estavam novamente em desequilíbrio e era necessário a manifestação de um Cristo novamente, mas antes, era necessário distribuir anunciadores para que as pessoas fossem se adaptando a uma nova etapa e a muitas mudanças que estavam previstas para esses povos que argumentavam falsamente a evolução em seus conceitos mesquinhos e dualizados de forma arbitrária e perigosa.

Pela primeira vez Sandalfon e Tâina concordavam e sentiam a mesma necessidade. Toda a tripulação passou por dias em estado de inconsciência e aos poucos sua nave se aproximou da estranha, mas familiar nave que orbitava o Sistema Solar Nômade. Todos sabiam que tinham estado em contato com outros planos existenciais e que estavam iniciando uma nova realidade evolutiva e um novo despertar. Sabiam que teriam que permanecer muitos anos em pesquisas e avaliações sobre como efetuar seu novo programa em relação à região central da Via Láctea. O contato com os Elohins era bilateral e podiam consultá-los abertamente.

A autorização para penetrar no Sistema Solar ainda não tinha sido feita, pois eles tinham que trabalhar internamente seus canais, mas um de seus principais objetivos era estudar e reativar a nave dos antigos antepassados de Lira, que há muitos milhões de anos encontrou essa ilha e se transportou pelos portais para outra realidade evolutiva sem levar nada do plano material. Eles eram, portanto, uma das famílias perdidas da linha ariana que tem relação com povos desaparecidos como os Canopeanos. Desaparecimentos misteriosos que nunca tinham obtido uma explicação razoável por falta de provas e pelo tempo que apaga muitas evidências.

Uma parte do quebra cabeça se encaixava de forma mais convincente para a equipe de Sandalfon. Na realidade, a civilização de Sandalfon e as outras envolvidas no processo descrito se encontravam em uma situação estranha. Tinham muitos relatos e provas de que suas antigas civilizações tinham se destruído em guerras e que outras tinham se elevado para planos mais sutis. Grande parte da atual civilização material negava essa realidade suprafísica, mas outra a aceitava. No entanto, não faziam nada para tentar se comunicar ou aproximar dessa realidade que aceitavam como natural, mas somente alguns poucos sacerdotes e seus cultos secretos que tinham sobrevivido as épocas semelhantes à nossa inquisição religiosa.

Pelo que pude verificar, essa sociedade vivia um conflito existencial e cultural agravado pela polaridade, aonde cada parte tentava dominar o outro dentro de seu princípio pessoal. Após alguns dias que tinham sido contatados por Vorondekel e Antara, o Arcanjo Miliel apareceu diante deles da mesma forma que seus colegas e transmitiu informações sobre os outros planos mais sutis da Federação e da relação que a Confederação mantinha com esses planos mais sutis. No entanto, para se alcançar o plano mais sutil, só seria possível mediante uma elevação vibracional da civilização em sua própria realidade material, onde o ego e a individualidade pessoal de cada ser se sobrepõe à consciência coletiva existente na densidade seguinte. Com isso, Miliel estava transmitindo a urgência que seu povo tinha em retomar o crescimento espiritual para não traçar uma linha evolutiva que ficasse presa à ilusão.

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