OS EXILADOS DE ALTAIR IV – ALFIUS DE LIRA E SUA MISSÃO

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Este era o nome do Comandante da Nave que se chamava Polaris Alfa, representando a nave Capitania da frota de Lira Alfa, um dos principais planetas do núcleo anelar da Constelação de Lira, atualmente um grande cinturão de poeira estelar, pouco vasculhado pelas naves tridimensionais. Alfius informou que seu mundo ainda possuía vida, mas que se manifestava em outra realidade entre a 5ª e 6ª dimensão e que era um dos alicerces da Federação nos planos sutis. Disse que a situação em que os povos bariônicos se encontravam residia na falta de percepção e capacidade de comunicação com os planos mais sutis. Por sua vez, os planos sutis aguardavam os acontecimentos para poder extrair mais informações sobre como um ser em dificuldades se desenvolve, principalmente quando está sob pressão, mas o perigo de um novo conflito de proporções galácticas os fez interromper seus estudos parcialmente, procurando um contato para tentar reverter o atual quadro.

A equipe de Sandalfon e outras em outros lugares importantes da Via Láctea estavam sendo contatados para reduzir o grau desse conflito, o que já estava sendo efetuado pelos representantes de Centauro a pedido inclusive do Arcanjo Miguel. Alfius os informou que sua tripulação há muitos séculos no passado tinha se retirado do plano político de interesses e rumado em direção ao espaço sideral conforme entidades angélicas os tinham orientado, outras naves de diferentes povos e constelações também tinham feito o mesmo e todos transcenderam para um plano mais elevado. O povo Canopeano tinha sido um dos primeiros a efetuar essa transposição e ajudavam os demais nas tarefas que possibilitassem essa elevação. As bases da Federação nos planos sutis eram muito fortes e cada vez mais amplas. O contato com as entidades da Confederação também estavam se estreitando e o contato com outras galáxias era mais abrangente e bilateral. A exploração de diversas galáxias era uma rotina e a cada contato a Federação se unificava com novos representantes.

Porém, dentro da consciência tridimensional extremamente polarizada isso não ocorria por falta de percepção, o que de certa forma impedia o desenvolvimento crístico nesses planos. Pois os povos com essa tendência muitas vezes eram atacados ou subjugados pelos interesses de outros povos, que não vibravam nesses planos mais amorosos e harmônicos. Portanto, Alfius estava procurando preparar mais uma nova linha de frente para poder reverter esse processo, assim como muitos outros seres. Eles estavam prevendo que se não interferissem, em poucas décadas uma guerra iria destruir mais de 25 bilhões de vidas na região central e retardar a evolução de outros 100 bilhões de formas de vida. O que seria um genocídio em termos galácticos e não poderia ser aceito, pois iria contra as diretrizes de Micah e de muitos outros deuses Criadores dessas Ilhas Paradisíacas.

Portanto, Sandalfon e sua equipe teriam que se preparar para uma dura missão, quando a nave Polaris teria participação no resgate de muitos representantes, que com o tempo se tornariam importantes no processo evolutivo das regiões mais conturbadas da Via Láctea, a começar pela região de Orion, onde a maioria dos conflitos de polaridade se cristalizavam de forma crítica e perturbadora para muitas civilizações. O Arcanjo Metraton estava sendo assessorado por diversas entidades da Federação e por sua família crística na tentativa de despertar essas almas das ilusões que tinham criado no decorrer de milhões de anos na escuridão e sombras da magia negra e outras guerras psíquicas pessoais e planetárias.

A guerra psíquica era uma das maiores armas dos seres negativos que buscavam o poder e domínio do plano bariônico de forma absoluta, como única verdade da expressão de Deus. Essa era a postura desses dirigentes, que utilizavam um sistema de lavagem cerebral e manipulação de seus seguidores para manter essa diretriz ativa perante a humanidade. Isso era inclusive usado pelas raças draconianas que também apresentavam ampla polarização negativa.

Os seres de Sirius da família dos cetáceos, por sua vez, tentavam evitar a dor e guerras, mas não eram completamente compreendidos e em muitos casos eram ameaçados pelas ordens negras. Por outro lado, a Federação procurava impor um limite para a outra facção, mas através da força bruta e das armas, o que muitas vezes não levava a nada além de mortes e mais violência. Isso estava se repetindo, como tinha ocorrido no passado de Alfius. Portanto, era necessário modificar a trajetória dos acontecimentos. Mas para modificar os acontecimentos de forma construtiva era necessário que os polos negativos fossem despolarizados mediante uma nova infusão de energia. Sandalfon e sua equipe teriam que retornar para Altair IV e introduzir os ensinamentos que estavam recebendo e transmitir as informações gravadas de Alfius e dos representantes da Confederação. No entanto, as coordenadas da nave deveriam permanecer em segredo como um trunfo contra as forças opositoras. A localização da Ilha também seria apagada dos arquivos de navegação, ficando somente dentro do consciente dos tripulantes, que quando necessário poderiam retornar mediante a ativação de suas faculdades extrassensoriais que deveriam ser desenvolvidas paulatinamente no processo de despertar na Ilha.

Uma das questões que preocupava o navegador da equipe era que o retorno para Altair IV era algo incerto, devido às energias eletromagnéticas da região e a falta de recursos para dominar a trajetória da nave quando o propulsor de retenção de plasma estava ativado. Na realidade, quando partiram de Altair estavam em parte dizendo adeus a seu mundo na busca de algo melhor e novo e as chances de retornarem eram baixas. Uma das técnicas era a de procurar contato com as representações mais externas da Federação para poder com isso retornar em etapas para seu ponto de origem. Alfius informou que isso seria facilmente resolvido nas oficinas de engenharia da nave Polaris, pois seu sistema de propulsão era um modelo mais avançado desse princípio de propulsor, portanto, seria relativamente fácil alterar e melhorar o sistema para permitir uma navegação mais direcional, além de colocar à disponibilidade recursos técnicos para garantir uma nova forma de orientação mediante instrumentos sobressalentes da Polaris. Mas o principal argumento desses novos missionários seria o desenvolvimento espiritual e suas novas faculdades extrassensoriais que iriam motivar uma linha transcendental de postura perante as arbitrariedades cometidas pela civilização e seus dirigentes. Toda a equipe estava bem protegida e deviam se submeter a ensinamentos e exercícios muito ativos para em poucos anos se elevar a níveis de consciência superiores, ainda dentro do corpo bariônico.

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