OS EXILADOS DE ALTAIR IV – O DESPERTAR DOS CONFLITOS EM ALTAIR

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12 anos após a chegada dos MIB’s e da presença efetiva de naves de guerra em Pateze, iniciou-se um processo no qual Wielsen sabotou outras mineradoras e tomou posse das minas que eram dirigidas por Jareveh, causando algumas revoltas internas, mas tudo efetuado de forma sinistra, pois Wielsen substituiu pessoas importantes por clones controlados pelos MIB’s para não chamar a atenção imediata sobre os acontecimentos.

Mas as mudanças que sucederam seus atos de conquista foram dando indiretamente o alarme às pessoas ativadas no aspecto extrassensorial por Ribenson. Estas pessoas perceberam o campo vital e telúrico daqueles que tinham supostamente mudado suas ações perante o governo e assumiam abertamente uma postura em favor do Império Negro. Wielsen, por sua vez, conseguia mais destaque e poder político ameaçando diretamente a postura de Branian e Bautriz, que eram os responsáveis pelas naves no sistema de Altair.

Muitas trocas por clones foram efetuadas sistematicamente nos bastidores do governo de Apolux e muitos acidentes estranhos com naves ou habitações dentro de antigas minas, o que levou à redução de parlamentares no governo, opositores ao Império Negro. Assim iniciou-se o processo democrático de Wielsen de conquistar o poder em Altair IV e estender seus tentáculos para mundos vizinhos. Pelo lado de Águia e seus representantes, os fatos eram desafiadores, pois eles tinham sofrido diversos atentados em seus mundos ao redor de Altair, inclusive no 8º planeta e no 5º, onde Francantil era presidente e membro do Conselho Comercial do Sistema de Altair, que procurou colocar todo o Sistema em estado de alerta e sob a proteção imediata dos militares da Federação sem consultar Apolux, valendo-se do direito de membro mais velho do Conselho. Apolux tinha sido seriamente ferido em um atentado, evitando de imediato seu envolvimento. Assim, os acontecimentos iam se seguindo, levando muitos cidadãos de Altair em seus oito planetas ao pânico psíquico.

Quando Apolux verificou mais de 40% dos dirigentes estavam contra as diretrizes e a favor da Federação, ele procurou ajuda em outras delegações de Sirius e Antares, na esperança de encontrar apoio para evitar a perda do governo e uma guerra interna. No entanto, verificou que as possibilidades de intervenção por parte de seus interlocutores não eram as melhores devido à sua situação interna, que também estavam sendo minados pelas forças negativas de forma sinistra com substituições de clones em postos estratégicos. Uma ação sem critério poderia colocar todos em guerra contra o Império sem que pudessem deter efetivamente suas intenções, pois eles minavam astutamente as forças internas da Federação, além de se colocarem no papel de vítimas em diversas oportunidades anteriores.

Assim, o papel da federação e de seus agentes também precisaria ser estratégico, procurando neutralizar os atos do Império Negro sem uma guerra aberta. Todos os grupo que manifestavam a polaridade positiva iniciaram uma estratégia de não agressão, mas de espionagem e sabotagens aos centros de pesquisa do Império inserindo personagens importantes. Com isso, uma guerra fria se intensificou entre ambas as polaridades que perdurou muitos anos. No decorrer de mais seis anos em que Wielsen tinha atingido já 54% do poder em Altair, muitos representantes da sociedade tinham se retirado do planeta e ido morar em constelações mais estáveis e pacíficas.

A Terra foi um mundo escolhido por muitos representantes de Altair e seus planetas, por estar relativamente próximo e receber a proteção da Federação de forma declarada, principalmente por parte de Sirius, que se outorgava proprietária da Terra e do nosso Sistema Solar, devido à proximidade de 8,7 anos-luz e pelo nosso Sol estar ligado ao campo gravitacional de Sirius. Os Pleiadianos, por sua vez, também buscavam proteger a Terra por terem muitos representantes seus ali. Sendo assim, muitos humanos buscaram refúgio temporário na Terra, mas muitos MIB’s foram buscar alguns fugitivos que representavam figuras importantes no desenvolvimento tecnológico. Wielsen colocou estrategicamente pela primeira vez uma de suas novas naves de combate na órbita de Altair IV para intimidar as naves de Branian, que somavam apenas 35 de porte médio. A nave de combate do Império era dez vezes maior que um cruzador pesado da Federação, além de possui uma estrutura completa para combates e uma blindagem de ligas múltiplas e campos de energia que dificultariam qualquer ação direta das naves da Federação. Esse ato de Wielsen foi decisivo para deixar claro que o poder estava mudando para as mãos do Império. O que foi compreendido por todas as representações dos Filhos de Lira, que estavam a essa altura espalhados em diversas Constelações da Via Láctea.

Os representantes das Plêiades foram novamente tocados por esta energia proveniente do Império, com a qual milênios antes já tinham se defrontado belicamente. Dentro do campo telúrico e da memória dos Pleiadianos ficou registrada a perda de um planeta atacado pelo Império de Orion. Por esse motivo, uma nova ofensiva aberta representaria mais uma afronta às tentativas de pacificação de todas as representações da Federação e dos seres humanos positivos, segundo seu ponto de vista. Cada grupo representado por uma Constelação ou grande estrela do nosso firmamento, procurou à sua maneira trabalhar a negatividade para superá-la e transmutá-la, no entanto, todos sabiam que de uma forma ou outra estavam ligados aos seus outros irmãos e antepassados no trabalho de reintegração de ambas as polaridades. Mas cada qual procurava defender basicamente um ponto dessa polaridade, acreditando que alcançariam uma situação de superioridade perante a parcela oposta.

As agitações nos arredores de Altair em princípio eram isoladas e não representavam nenhum problema para os outros representantes, mas todos sabiam ser apenas o início de um novo conflito de proporções galácticas que poderia envolver outras galáxias devido à polarização, que é uma manifestação típica do processo atômico da matéria. Eles sabiam que se deixassem o Império efetuar livremente seus atos de dominação, em poucos anos aqueles que não quiseram se envolver seriam afetados, pois a necessidade de dominação do universo tridimensional bariônico era o ponto chave para a manifestação da totalidade segundo seus princípios.

Outro fator de poder que colaborou com as necessidades de expansão de Orion e seus impérios, foi a participação de membros do antigo Planeta Maldek, um planeta do nosso Sistema Solar, que foi destruído há 253 milhões de anos, localizado no atual cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Eles eram cientistas e representantes diretos de colonizadores de Lira, que continuavam a sua saga pessoal de dominação e em muitos casos, se aliaram às forças do Império de Orion e de outras facções políticas negativas em diversos lugares da Via Láctea. Estavam despertando novamente a possibilidade de subjugar e conquistar o poder galáctico mediante suas artimanhas e estratégias de manipulação genética em largo espectro em muitos lugares.

Com a presença da nave de combate de Wielsen, que secretamente representava uma das 1.800 unidades já em operação e escondidas em Pateze, a situação ficou definida como sendo um ato de intimidação quando os habitantes de Altair e seus planetas deveriam tomar ciência de que se tornaram membros da liga do Império de Orion e que nenhuma evasão seria permitida sem antes uma vistoria prévia das autoridades dirigidas pelos MIB’s.

O mediador Ursu-Nilk foi assassinado em um comitê de oposição à nova situação, fazendo com que o povo se revoltasse, deixando claro que não queriam as forças imperialistas em seus mundos. O atentado levou à morte dezenas de pessoas e deu início a uma série de outros atentados para paralisar as ações dos dirigentes da Federação. Branian, por sua vez, deu carta branca para que seus homens eliminassem os MIB’s e todas as pessoas suspeitas de clonagem deveriam ser submetidas a um exame genético para avaliar essa possibilidade. Em poucas semanas esse exame se tornou periódico e obrigatório em todos os mundos de Altair.

Branian reuniu todas as naves disponíveis sob seu comando e procurou bloquear as ações da nave de combate do Império, o que custou cinco naves em um único confronto quando suas naves apenas danificaram o costado lateral com suas armas em plena potência. Essa derrota foi decisiva para alertar todos os outros membros da Federação sobre o potencial do Império. Todos os representantes das alianças da Federação estavam se preparando para elaborar medidas de contenção contra as possíveis ações do Império de Orion e de seus simpatizantes. Como não havia ocorrido um ato de guerra oficial contra nenhuma população da Federação, eles pretendiam empregar o mesmo tipo de abordagem para dilatar a situação evitando uma guerra armada aberta. As guerrilhas, no entanto, eram uma das únicas ferramentas para minar as forças, porém eram empregadas por ambas as polaridades. Branian recebeu por parte de Wielsen um ultimato de que todo o quadrante estava sob lei marcial e que nenhum ato de guerra seria efetuado se ele e seus seguidores procurassem seguir as recomendações exigidas pelo Império. Inclusive, eles permitiam a liberdade de manter sua pequena frota, mas não tolerariam interferências. Todos os recursos minerais do Sistema de Altair seriam desviados para as necessidades do Império e evasão de pessoas seria permitida mediante a liberação de mão de obra dispensável dentro da máquina industrial e comercial.

Portanto, a situação era apenas de mudanças políticas e administrativas e não uma guerra. Isso ficou claro, porém era apenas uma forma de indispor a Federação perante a população caso algum atentado fosse efetuado contra as naves ou representantes do Império. Essa situação complexa de poder durou diversos meses sem que fosse derramado mais sangue, mas a população se cansou e começou a dividir-se conforme o aspecto mais conveniente. A desestabilização comercial foi consequência das indisponibilidades internas, pois a produção era toda controlada pelos MIB’s, o que começou a incomodar a todos. Começaram, então, os problemas gerados pelo descontentamento da civilização de ambos os lados da polarização, que a essa altura estava bem acentuada nos planetas de Altair.

Por outro lado, as hierarquias de luz mantinham seus focos para o processo em andamento, evitando um colapso maior. Mas eles sabiam que o que estava ocorrendo era parte do processo de ajuste de polarização que eles mesmos tinham criado e que em pouco tempo as pessoas despertas iniciariam um processo de evasão e despertar da população, sincronizando com a chegada de Sandalfon, portanto, era uma questão de tempo para que os acontecimentos culminassem em uma transmutação das energias represadas pela política adotada.

Uma das grandes conquistas era que desta vez não havia sido criada uma guerra como em ocasiões anteriores. Mas isso era apenas um disfarce, pois internamente a guerra energética era muito elevada e cada participante estava à sua maneira criando um arsenal de energia astral, que em poucos meses poderia levar a um conflito aberto. O que precisava ser evitado para poder permitir que todos os participantes do projeto de ilusão pudessem vivenciar as manipulações e propagações da energia que estavam criando. Essa lição cármica era necessária para despertar esses seres para uma nova realidade que deveriam em breve transmutar.

Dessa forma, este orbe de luz notificou os Fundadores de Lira[1] que algumas mudanças urgentes tinham que ser efetuadas para permitir que a consciência das pessoas que tinham sofrido a manipulação genética de Ribenson pudessem ser contatadas e avisadas das atitudes a tomar diante dos acontecimentos direcionados entre o Império e a Federação. Ao mesmo tempo, pessoas ligadas à Federação que tinham recebido a manipulação de Ribenson foram contatadas e puderam adquirir uma nova percepção sobre a dualidade e como eles a expressavam. Pelo que pude verificar, ocorreu algo semelhante ao que está sendo feito na Terra através das canalizações e presença ativa dos Mestres Ascensionados na vida de milhares de pessoas, assim como uma abertura de consciência que todos temos experimentado nestes últimos 20 anos. O mesmo ocorreu com eles, mas em intensidade maior devido à alta tecnologia que permitia a captação dessas realidades suprafísicas, dando início a uma nova alternativa na vida de milhares de seres, que antes estavam cegos devido aos focos pessoais da polarização. 


[1] Mônadas energéticas que encarnaram no processo evolutivo através da raça humana a partir de Lira. São seres que se fragmentaram na fisicalidade e em campos sutis, contudo estavam vivendo a polaridade através de seus fragmentos mais densos. Por outro lado, eles mantinham contato com o orbe dos Arcanjos e Filhos Paradisíacos para poderem direcionar a empreitada conforme a codificação original de Micah. No entanto, os representantes físicos negavam a possibilidade de contato com o aspecto divino que possuíam através de seus corpos sutis, até a presença Eu Sou. Os Fundadores podem ser reconhecidos como centro Monádico da expressão do arquétipo da raça humana nos planos incriados antes de toda a criação. Eles empregaram a energia trina (Energia Escura, Matéria Escura e Matéria Bariônica) para poderem manifestar a vida em nossa realidade a partir de Lira. 

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