OS SEGREDOS DO SISTEMA DE NÔMADE – NOVO CAPÍTULO DE OS EXILADOS DE ALTAIR IV

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Em paralelo aos acontecimentos narrados do quadrante de Altair IV, a equipe exploradora de Sandalfon estava progredindo em seus ensinamentos e pesquisas na nave Polaris Alfa. Já tinham se passado alguns anos de burilamento interno ao redor da Ilha Sideral e eles estavam começando a colher os frutos de seus esforços. Vorondekel os informou que já estavam preparados para conhecer o interior da Ilha Sideral Nômade, que não possuía uma órbita fixa ao redor da Via Láctea, pois ela se deslocava com um acréscimo de cerca de 5% da velocidade rotacional da nossa galáxia, efetuando um movimento de satélite ao seu redor. Informou que existiam outras ilhas em outros quadrantes formando uma malha ao redor da galáxia, o que era padrão em todas as galáxias de Orvotón, porque cada ilha, como já foi dito, é multidimensional e está em sintonia com todas as realidades da criação no tempo, espaço e dimensões que possam ser expressas pela energia primordial da Fonte.

Entre os 25 planetas que eram captados pelos instrumentos das naves tridimensionais, eles foram informados que outros astros estavam em planos sutis que não eram registrados devido à presença do campo de proteção, mas que na realidade Nômade possuía 100 astros orbitando os sóis duplos que no plano tridimensional eram vermelhos, mas em outros planos apresentavam outras cores. Esses 100 astros poderiam chegar a um número expresso de 100x 1010 dependendo do plano analisado nessas outras dimensões. Em planos superiores da consciência Crística, esse sistema representava um pequeno universo em franca expansão que ativava milhares de portais de comunicação entre todas as galáxias do Universo Local de Nebadon e, por sua vez, com os outros portais de Orvotón.

Portanto, o que estavam acessando era apenas uma ilusão proporcional às limitações de percepção pessoal do estado evolutivo de cada um. Dentro do plano tridimensional, cada planeta guardava instalações de pesquisa e controle energético de um determinado quadrante da Via Láctea e controlava os fluxos energéticos dos centros conhecidos como Logos Solares e também os Sóis Centrais existentes em cada setor da Via Láctea, regulando o fluxo de seu núcleo central. Isso era efetuado tanto do ponto interno do núcleo de cada galáxia, como pelas Ilhas Siderais dos arquétipos devido ao processo inicial de formação de cada galáxia. Eles explicaram que quando uma galáxia forma seu centro gravitacional, as forças centrípeta e centrifuga são muito elevadas, além das massas existentes em um estado plasmático além dos padrões comuns. Sendo assim, para controlar os processos que levam à estabilização e formação definitiva de uma galáxia, torna-se necessário efetuar um controle remoto através dessas Ilhas Siderais ou Ilhas Satélites paradisíacas.

Depois que uma galáxia está formada e relativamente estável, se forma naturalmente em seu núcleo um portal multidimensional de contato com as outras realidades supradimensionais, ou a Fonte que Tudo É. Esse portal é o que gerencia energeticamente todos os Sóis Centrais formados dentro da galáxia, por meio de uma Ilha interna de controle, que por sua vez se comunica com as Ilhas Satélites externas, mantendo assim um controle interno e externo das funções físico-químicas que devem ser processadas. Portanto, os processos da criação necessitam de sistemas de controle e segurança, para permitir que a lei da harmonia possa se cumprir em detrimento da sincronicidade universal e da lei da necessidade, que rege de forma impiedosa todas as formas de vida físico-químicas do universo.

O 5º planeta em ordem orbital dos Sóis duplos representava o centro de controle da forma humana que tinha sido elaborada e materializada a partir da Constelação de Lira. Esse planeta também era chamado de um nome equivalente a Centro Primário Lira, que possui relação com o que foi descrito por Lyssa Royal e Keith Priest de Prisma de Lira[1].

Do ponto de vista desse planeta e dos seres que lá se manifestaram, o Centro Primário Lira representa a âncora onde Micah e seus colaboradores iniciaram as adaptações de outros Universos Locais ou mesmo de outras galáxias, para poder manifestar a nova codificação das raças humanas. Portanto, a infusão dimensional permitida aos fundadores ou grupo de Mônadas para que pudessem penetrar na experiência da ilusão através da densificação vibracional de suas egrégora para que pudessem se manifestar em dimensões bariônicas partiu desse planeta.

Toda a criação original foi arquitetada nos aspectos biológicos multidimensionais, para poder suportar todas as malhas energéticas e suprafísicas que compõem um ser humano na sua mais complexa estrutura além do plano físico, elaboradas e testadas inicialmente nesse mundo para serem posteriormente materializadas mediante uma matriz que iria se aperfeiçoar no próprio desenvolvimento dos protótipos materializados em Lira, evoluindo posteriormente em outras constelações e galáxias no processo natural de expansão de consciência e tecnologia. As matrizes oficiais das diversas raças humanas que existem em nossa galáxia, existem dentro desse mundo e evoluem constantemente para proporcionar a sincronicidade evolutiva nos outros planos dentro da Via Láctea. O ser humano do futuro relativo já existe dentro desse mundo e aguarda o momento da sua materialização na nossa perspectiva linear de tempo.

A equipe de Sandalfon recebeu autorização para penetrar com sua nave de Altair IV no interior do sistema e efetuar uma órbita de reconhecimento nos planetas e fazer medições cientificas. Todos os mundos eram grandes como Júpiter e apresentavam atmosferas variadas. Em todos foi constatada a presença de construções altamente avançadas e instalações energéticas de alta capacidade e não poluentes. Formas de vida dentro dos padrões humanos não foram encontradas, mas eles podiam sentir a presença de seres humanos ou divindades como Elohins e Arcanjos que tinham conhecido em seu longo treinamento extrassensorial. Verificaram que os subterrâneos dos planetas eram completamente preenchidos com instalações técnicas de uma natureza diferente da que eles conheciam, pois a tecnologia não se baseava em computadores e sistemas eletrônicos comuns, mas eram sistemas baseados em grandes estruturas de cristais de diversas cores, acoplados a formas de luz e energia líquida. Essa foi a primeira vez que eles tomaram conhecimento da luz líquida, que os Pleiadianos já notificavam que conseguiam utilizar em suas meditações e artes cênicas.

Toda a tecnologia que conheceram através de suas percepções e instrumentos da nave era baseada em outra ciência além da capacidade convencional de análise e compreensão. No entanto, sua percepção permitiu que compreendessem parte dessa ciência e soubessem que ela representava o futuro das interações entre o reino humano, mineral e energético para se alcançar a verdadeira integração com a Fonte. Posteriormente, receberam autorização para descer na superfície do mundo de Lira, ou seja, no 5º planeta que ancora ainda hoje a matriz das raças humanas em várias realidades paralelas. Essas matrizes estão em contato com as Mônadas Siderais que se comunicam com o Eu Sou de cada ser humano na Via Láctea. A visita deles ao planeta foi algo impressionante, pois foram recebidos novamente por Antara, Vorondekel e por Miliel em seus corpos de energia semimaterializados dentro do campo de percepção de cada participante da expedição. Puderam conhecer algumas instalações técnicas espirituais em locais da superfície. A sensação de calma, amor e paz interior os fez quase ascensionar de imediato, o que em determinados aspectos ocorreu, pois por estarem tão próximos às suas matrizes biológicas espirituais e pela presença marcante das energias desses seres criadores maravilhosos, seus campos vitais estavam a um piscar da ascensão plena.

No entanto, todos sabiam que tinham uma grande missão pela frente antes de iniciarem o caminho da ascensão pessoal. Cabia a eles o resgate da sociedade de Altair e seus mundos, como também restaurar o equilíbrio político entre ambas as facções sem guerras, além de terem um compromisso com a Terra, que necessitava de novo material genético da raça negra para restaurar o campo vital dentro do Cristo da Mãe Terra, um aspecto que iremos nos aprofundar mais adiante. Tâina e Sandalfon estavam a cada passo se unindo mais como fragmentos de almas próximas, o que também acontecia com os outros membros da expedição. Seu pouso no 5º planeta fez com que tomassem consciência das outras realidades do universo que seus corpos manifestam sem que normalmente se perceba. Assim eles despertaram a visão além do corpo, podendo utilizar de forma consciente seu plano mental inferior e o corpo causal, com o qual podiam direcionar suas energias e carma para traçar uma vida mais harmoniosa e projeção de fluxos energéticos mais puros para a realidade física bariônica onde viviam.

Também conheceram um grande Engenheiro Sideral ou Elohim que conhecemos pelo nome de Hércules, responsável por ancorar o 1º Raio Azul da criação, que manifestou sua profunda alegria e saudação em poder ter em sua presença representantes da raça humana de forma direta. Um aspecto curioso dessa visita foi que o tempo parou para os visitantes, mas, ao mesmo tempo, sabiam que estavam há muitos dias dentro do planeta e não conseguiam definir linearmente o que tinha ocorrido exatamente, mas sabiam de forma muito profunda eles seriam guiados à sua unificação com a matriz Monádica até uma nova visita ao planeta Lira desse sistema ou ilha satélite.

Essa sensação esteve presente em todos de forma profunda e ainda hoje nos planos em que esses viajantes do espaço e tempo se manifestam, continuam guiando muitos seres humanos. Novamente eles tomaram ciência das realidades multidimensionais e da fragilidade da consciência temporal, que fica atrelada apenas aos sentidos físicos do corpo humano e se perde quando não são utilizadas as consciências sutis nos outros planos que compõem a humanidade individual de cada ser humano. A grandiosidade da criação multidimensional que o ser humano possui ficou marcada parcialmente em suas consciências, o que os levou a um estado de comunhão com seu Eu Sou de forma profunda e marcante, quase como se pudessem estar com seus planos Ascensos em paralelo com os corpos físicos. Foi uma sensação indescritível para nosso idioma terráqueo.

Pelas informações que recebi desse acontecimento, ele ocorreu dentro da Chama Trina de cada um além do plano racional consciente, portanto, houve uma integração entre o plano racional e espiritual da intuição, manifestando-se o Cristo em ação dentro das camadas suprafísicas até a realidade física de cada um. No plano espiritual eles ficaram conhecendo muitas instalações desse mundo e suas importantes relações com diversas raças que estavam em atividade na Via Láctea, bem como todas as outras manifestações decorrentes de fusões genéticas entre raças diferentes, conhecendo também as manifestações das Mônadas ou fundadores da criação da raça humana que eles   representavam.

Também ficaram sabendo que a forma humana dos nossos corpos não tinha origem na Via Láctea, pois é comum no Universo Local de Nebadon, existindo em outros universos de Orvotón e além. Assim como a forma dos Cetáceos, que se assemelham ao gênero humano no aspecto espiritual, assim como algumas formas de lagartos, pois sua alma é originária do mesmo processo a partir de Lira. Outras são geradas a partir do Prisma de Orion, que concentra uma grande variedade de draconianos ou seres repteis e insetos, que atingiram uma alta evolução técnica e espiritual. Portanto, eles puderam ver e sentir a grandeza da criação além das formas físicas, no que podemos classificar como irmandade espiritual no foco do Cristo Universal que é a criação divina. Dentro desse aspecto não existem separações e nem favoritos, todos são manifestações do criador direcionados por diferentes arquétipos para poder evoluir e processar mais informações dentro da ilusão, que levam a aperfeiçoar mais as diretrizes e formas de avaliação dos criadores, em relação ao universo e sua constante modificação para uma oitava superior.

Eles foram parte dessa verdade, sabiam que o universo estava sempre em movimento se autotransformando em algo mais completo, superando-se através de suas criações espalhadas pelas múltiplas realidades que compõem seu corpo no infinito universal. Essa experiência levou o grupo a se conectar mais como uma unidade espiritual e a desenvolver uma relação telepática com os Elementais da natureza e seus próprios corpos como se fossem grupos de seres que compõem um corpo maior. Ao voltarem para sua nave e orbitarem novamente o planeta, eles tinham certeza de que a responsabilidade que os ligava as outras manifestações de seres humanos era tamanha, que deveriam antes de iniciar o seu regresso e ascensionar, despertar outros irmãos para não deixar humanidade cair novamente na destruição e no esquecimento de si mesma. A necessidade de resgatar a humanidade de forma direta e primordial estava ancorada dentro de suas psiques e espírito antes de darem continuidade à sua jornada pelo universo espiritual, que para eles era a nova fronteira a ser explorada. Eles tinham um compromisso interno de efetuar esse trabalho, não mais devido à orientação dos mestres de Luz, mas antes porque eles sentiam a necessidade de efetuar este trabalho. Para continuar sua jornada tinham que deixar uma nova semente em seus campos mais sutis para que após um estágio mais sutil de evolução, pudessem comunicar-se como mentores dessas sementes que tinham ajudado a plantar e direcionar.

Eles sabiam que o papel dos Mestres de Luz passaria para eles consecutivamente, pois essa corrente de energia e manifestações segue a lei da evolução, portanto, o compromisso estava dentro de seu Cristo pessoal. Posteriormente a essa odisseia espiritual eles orbitaram por alguns dias o planeta e posteriormente os Sois, voltando novamente para a nave de Alfius que também esteve presente no planeta Lira da Ilha Satélite de Nômade.

As pesquisas e aprendizados sobre a tecnologia e operação da nave Polaris Alfa estavam bem adiantados e eles tinham colocado em operação diversas estações e equipamentos da nave, deixando todos os sistemas de navegação operacionais. Com relação com às cartas espaciais, tinham efetuado uma comparação com as atuais e as antigas cartas da Polaris, para efetuar os cálculos de derivações da expansão sideral. A nave de Sandalfon ficava estacionada em um dos hangares da Polaris junto de centenas de naves menores, caças de alta velocidade, lembrando o leitor que a Polaris tinha sido uma grande nave de exploração, porém antes, sua função era nave colonial de combate e defesa dos impérios Lirianos setentrionais que compreendiam Lira, Sirius e Alfa Centauro como ponto focal de um grande núcleo da antiga Federação Intergaláctica que unificaram grande parte da galáxia e posteriormente se elevaram para outras dimensões mais sutis, deixando apenas leves vestígios de sua passagem pela história da raça humana dentro do foco de Lira e de suas constelações irmãs. Todas as formas de vida bariônica da atualidade eram seus descendentes que se perderam na ilusão e não aceitaram transmigrar para oitavas maiores e acabaram se autodestruindo nas guerras nucleares e no ego pessoal.

No caminho de regresso, o plano desenvolvido por Sandalfon e Alfius era passar por alguns sistemas necessitados de luz e transmitir informações e intervir suavemente em alguns aspectos, que garantiriam um despertar das populações e afastaria a possibilidade de uma guerra de polaridades. Tinham na sua lista cerca de 13 sistemas que seriam orientados sobre a existência da família sideral e da herança galáctica que todos tinham direito. Com relação a Altair e seus mundos, era necessário tomar maiores precauções e regressar de forma sutil. No plano elaborado por eles, Polaris não apareceria diretamente no campo material, se mantendo no plano sutil, onde não poderia ser rastreada pelas forças operantes, pois mesmo com a utilização dos Portais Estelares, sua sociedade científica não conhecia em profundidade as diretrizes do plano imaterial por onde se propagavam as viagens pelos Portais. Isso porque parte da tecnologia era decorrente de achados dos antigos antes do holocausto e devido à sua cegueira em querer preservar a materialidade, tinham deixado de lado muitas pesquisas referentes a outras realidades.

Assim, Sandalfon voltaria a surgir na órbita de Altair com a sua nave exploradora e efetuaria um trabalho de sondagem e penetração progressiva na população. Eles sabiam superficialmente dos acontecimentos de seu mundo, porque Alfius informou sobre muitos acontecimentos e posteriormente utilizaram suas capacidades extrassensoriais para “escutar” os acontecimentos locais e pessoais. Polaris ficaria em uma órbita próxima ao Sol Altair, enquanto sua nave seria materializada em um ponto mais distante e se aproximaria do planeta. A nave de Sandalfon tinha sido reconstruída em diversos aspectos de engenharia aeroespacial, no que se refere aos propulsores e diversos instrumentos de suporte de vida além dos sistemas de defesa, que tinham sido completamente redefinidos e equipados com geradores individuais de natureza supradimensional, com os quais podiam drenar energia de outro plano para erguer uma barreira contra armas ofensivas comuns empregadas pelo Império de Orion e mesmo pela atual Federação. 


[1] Livro O PRISMA DE LIRA: UMA EXPLOSÃO DA HERANÇA GALÁCTICA HUMANA

Lyssa Royal, Keith Priest, editado em português pela Editora Roca 1995. Um trabalho maravilhoso que conta de forma resumida e direta a nossa Herança Galáctica a partir da Infusão Dimensional de Lira, que é um Prisma genético e espiritual para a criação das raças humanas, que semearam a nossa Via Láctea. O Prisma de Lira representa um foco dentro da nossa realidade multidimensional como raça, trabalhado a partir desse 5º planeta na Ilha Satélite de Nômade cerca de 9 bilhões de anos de nossa contagem linear de tempo. A infusão dimensional do Criador Micah foi projetada e codificada dentro desse mundo, para que assim pudesse ser inserida em nossa galáxia pelo núcleo galáctico. 

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