O REGRESSO DE POLARIS – NOVO CAPÍTULO DE OS EXILADOS DE ALTAIR IV

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O REGRESSO DE POLARIS – PARTE 1

Toda a equipe de Sandalfon estava profundamente envolvida com sua tarefa crística de despertar os povos que tinham visitado nos últimos anos após deixarem a Ilha Satélite de Nômade no abismo intergaláctico cerca de 103 anos-luz da periferia da Via Láctea. Essas sociedades necessitavam do contato com criaturas de outros mundos para terem a certeza de que não estavam sós no universo e que todos tinham uma parcela da criação além de terem um dever de evoluir e regressar à Fonte, seja através das estrelas ou através do espírito e das grandes potencialidades que eles poderiam descobrir.

Portanto, os ensinamentos da equipe não ficavam somente no aspecto dos povos siderais, mas antes, na necessidade de resgatar e elevar o padrão vibracional de suas chamas trinas para entrar no universo do espírito e de todas as potencialidades que isso representava.

Sua estadia nos mundos visitados variava de alguns meses até três anos terrenos, deixando, muitas vezes, clones cibernéticos como guardiões, para poderem coordenar e orientar esses povos após sua partida. Esses clones cibernéticos tinham uma programação especial de acordo com suas vivências na Ilha de Nômade e eram autossuficientes, mas mantinham uma conexão telepática permanente com seus criadores orgânicos que tinham inserido seus genes para a criação do clone. Esses clones eram semi-orgânicos e androides de alta tecnologia, com corpos humanos e partes de cristais e energia de luz líquida, que lhes permitia uma grandeza energética ou de espírito superior a um androide comum, pois eram um prolongamento espiritual em corpo físico do criador original, que no caso, eram as pessoas da equipe de Sandalfon. O contato telepático com suas criações era bilateral e eles poderiam estar sempre cientes dos acontecimentos mesmo anos-luz de distância, isso porque a comunicação ocorreria no campo espiritual do mental superior, que trafega no campo da 7ª e 8ª dimensão, o que permite um intercâmbio sem limitações de distâncias galácticas, como ocorre com transmissões de rádio comuns, que se propagam na velocidade da Luz, que é próxima de 300.000 km por segundo. 

Como ocorre naturalmente, em muitos mundos os representantes da equipe da Polaris acabaram sendo chamados de deuses devido ao estágio primordial de algumas culturas, mas em outros, foram aceitos como irmãos estelares. Em geral, os 13 Sistemas Solares visitados puderam dar um salto quântico evolutivo e ocupar em nossa atualidade uma postura equilibrada em relação à polarização e propostas evolutivas que possuíam dentro das ciências exatas e da espiritualidade. São seres que provavelmente dentro de 250 anos terrenos poderemos contatar em nossas viagens espaciais. São outras formas de espécie humana, com cores e fisiologia levemente diferentes, mas antes de mais nada, são representantes da humanidade, que pode ser definida como a nossa herança espiritual a partir de um grupo de Mônadas ou Fundadores que possuem a mesma origem.

Portanto, a nossa roupagem corporal é apenas um instrumento temporário dentro do processo evolutivo universal, pois a nossa fonte de consciência monádica é a mesma. Para as entidades espirituais mais elevadas, todos somos parte de uma grande família que se fragmentou, que apenas se diferencia pela roupa que vestimos temporariamente.

Pouco antes de penetrarem no campo vital energético de Altair, efetuaram diversas leituras e registros com sondas para saber efetivamente o que podia ser complementado às suas escutas telepáticas. Também notaram a presença da grande nave de combate Imperial a pouco menos de 500.000 km da órbita do 4º planeta. Sandalfon e sua equipe sabiam que após seu retorno, deveriam efetuar estudos e avaliações da nave, mas tiveram que deixá-la em caso de emergência dentro de seu campo de proteção, o que seria impenetrável para as armas de ambos os lados. Portanto, teriam que ser diplomatas e saber se esquivar dos assédios e das tentativas de sequestro e torturas para que entregassem a nave. Assim, elaboraram inicialmente estratagemas de segurança e formas de executar seus planos sem criar problemas diretos. Todos os membros do grupo estavam equipados com um sensor de teletransporte com a nave Polaris, o que lhes permitiria uma fuga imediata em caso de perigo. Além de estarem equipados com dispositivos inibidores mentais, que podiam ser reforçados com suas capacidades psíquicas extrassensoriais.

Um dos focos de atenção era Ribenson e Apolux, traçando uma linha de penetração na população além dos dirigentes políticos da federação, até atingir Wielsen e demovê-lo de sua posição imperialista. Eles sabiam que não seria fácil lidar com fanáticos, mas se conseguissem libertar muitos prisioneiros políticos, isso possibilitaria um despertar na população dos planetas de Altair, além de um movimento de resistência contra as ações irresponsáveis praticadas por ambos os lados na disputa pelo poder do Sistema.

Sandalfon também se comunicava com outras diligências da Federação via telepatia, em especial com as forças de Canopus, Alfa Centauro e Sirius, para notificar seus planos e solicitar apoio diplomático em relação às outras delegações do plano bariônico que eles supervisionavam nos quadrantes próximos à Lira. Isso iria ajudar no processo de libertação e de mudança vibracional nos mundos envolvidos, pois diversos pontos estariam vibrando nesse sentido para que em poucos anos diversos Avatares da Luz pudessem se manifestar nos mundos necessitados no plano material. Portanto, eles tinham que preparar o terreno para as irradiações crísticas que deveriam ser desenvolvidas no sistema de Altair e de lá irradiadas para o interior de Lira e Orion, que já tinha o Grande Arcanjo Metraton efetuando árduos trabalho no sentido de apaziguar as atitudes e as energias dos personagens da Constelação de Orion.

Tinha início a trajetória de transmutação dos acontecimentos e das energias pessoais de milhões de seres humanos, de forma semelhante ao processo que passamos agora na Terra. Em Altair também os trabalhos e a divulgação dos Sete Raios estava presente, até direcionar os 12 raios com a chegada de Sandalfon, que iria divulgar essas energias de forma direta em uma de suas exposições sobre a espiritualidade e o reencontro com a Fonte Monádica através da percepção espiritual unida à percepção mental de cada ser encarnado. Toda a egrégora de luz estava apoiando as atividades que iriam finalmente desenterrar muitas verdades sobre o passado dessa civilização além de provocar mudanças internas que cada ser humano estava necessitando para entrar em uma nova vibração e novo ciclo evolutivo nesse quadrante. Este era um fator muito importante para poder aplacar o desequilíbrio expansionista do Império de Orion e de Lira, que por meio de Vega buscava expor a negatividade polarizada de forma desequilibrada e de objetivos fixos, devido à sua cegueira desnorteada por muitos anos de busca no mundo das ilusões.

As sociedades de alguns mundos também tinham seus problemas relacionados às drogas, que aumentaram após a presença das forças imperialistas de Orion, assim como o número de suicídios de famílias que não aceitavam as diretrizes de Orion. Mesmo sabendo da lei da reencarnação, essa era uma intervenção no plano evolutivo dessas pessoas e o caos estava se implantando de forma paulatina nas vidas daqueles que antes tinham objetivos e quando os perderam, ficaram sem rumo, pois a fé não era uma virtude ou característica desses seres acostumados a um padrão estável de vida social por milênios.

Pelas informações adquiridas em contatos posteriores, através da primeira comunicação com Sandon, que foi quem me forneceu as informações contidas neste trabalho, pude verificar que nesse período e ainda atualmente, em muitos desses descendentes existe uma falta de sincronia entre as manifestações do ego pessoal da individualidade e a do ego espiritual, que busca uma experiência nas manifestações físicas da humanidade. Assim essa falta de sincronia acaba se cristalizando na nossa polaridade que em muitos casos leva à ignorância completa das nossas partículas divinas dentro do nosso contexto racional. O contexto racional da humanidade sempre foi um parâmetro muito desenvolvido nas raças descendentes de Lira, pois acreditavam que com a cristalização e aplicação do poder racional, seria possível voltar a se integrar com a Fonte Monádica, mas a cada encarnação essa integração se tornava mais distante, pois cada um buscava a harmonização das energias geradas ao longo de sua vida de forma consciente e inconsciente apenas através do racionalismo frio e sem diretrizes.

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