A Origem da Polaridade Masculino–Feminino

Quando ocorre a ruptura do Anti-Universo Adoneshy, muito antes da formação do que conhecemos através das canalizações como Havona/Shantar relatados nos livros da série Confederação Intergaláctica da minha autoria, não existia polaridade como a entendemos na atualidade entre masculino e feminino, mas como polaridades complementares de energia e partículas atômicas e anti-partícula.

Podemos descrever de forma simplificada que antes da formação do universo atual que conhecemos e estamos inseridos, não existia matéria como a entendemos. Do ponto de vista da física moderna, temos que partir do princípio que antes do Big Bang existia somente energia em um estado onde as partículas subatômicas não existiam na forma densa e, portanto, material que conhecemos atualmente. Esse universo Adoneshy era, na verdade, algo similar à energia da antimáteria ou algo próximo ao entendimento científico moderno, postulado pelos físicos convencionais e Quânticos. Portanto, algo que não pode ser mensurado através dos nossos diminutos recursos tecnológicos e científicos do momento, mas que já é questionado e avaliado dentro do campo das possibilidades quânticas da origem do universo, partindo do modelo atual do Big Bang, como sendo a continuidade de algo que existia muito antes deste ocorrer. No processo de desaceleração de sua energia, ocorre o surgimento das subpartículas e consequentemente da matéria como a entendemos, avaliamos e mensuramos na atualidade.

Falar de polaridade material entre energia ou sexualidade, partindo do modelo terrestre, não é algo fácil de ser expressado, pois o que existiu antes do Big Bang não é material e, portanto, não apresenta corpos ou estruturas corpóreas, mas apenas energia condensada em outro estado de grandeza através de leis desconhecidas e totalmente imensuráveis pela atual tecnologia. No entanto, passível de ser avaliada apenas de forma metafórica e romântica.

Pelas percepções que Shtareer tem deixado emanar em minha consciência, a polaridade que existia no universo de Adoneshy se assemelha mais à contraposição de cargas atômicas e elétricas entre estruturas coloidais de energia pura e de massa coagulada de megaestrelas ou galáxias, onde a consciência era coletiva, não individualizada. Portanto, não existiam corpos como os entendemos, mas conjuntos de emanações de energia de uma consciência coletiva de bilhões de átomos ou individualidades que foram sendo formatadas ao longo de bilhões de eras. Esse processo de expansão da energia coletiva gerou a ruptura que originou o Big Bang e, consequentemente, o nosso atual universo.

A energia feminina já fazia parte do próprio universo e a energia masculina representava a ação da energia se propagando no universo, que representa um útero infinito. Dessa forma, a polaridade não encontra base individual, mas sim como energia masculina e feminina sempre em movimento sem forma, sem corpo, apenas como equilíbrio entre duas partes complementares do universo, onde as consciências buscam a evolução e a compreensão de seus processos pessoais ou coletivos, conforme o foco que esteja sendo avaliado.

As consciências existentes que originaram na sua evolução os futuros Filhos Paradisíacos, que têm atuação dentro do desdobramento político e criacional de Havona-Shantar, tiveram milhões de partículas associadas no desenvolvimento estrutural do universo Adoneshy e de outros universos além. Pelas informações do Voronandeck Shtareer, antes da precipitação material do universo de Havona existiam milhares de outros universos em diferentes frequências dimensionais e vibracionais de energia, que não pode ser definida como material pela ciência terrestre, pois se propaga em linhas de velocidade e vetores muito além do fluxo dos fótons e, portanto, da Luz, que é considerada como velocidade limite entre a matéria e a não matéria. A estrutura da polaridade como a entendemos, não funciona da mesma forma nesses outros planos onde existem muitos outros componentes além do masculino e feminino, indo bem além desse fator dual, onde cada plano masculino e feminino apresenta variáveis bem mais amplas e multidimensionais, além do contexto puramente material como ocorre na Terra.

A dualidade como existe na Terra e em muitas outras partes do universo Havona, surge como consequência dos processos que antecederam Havona na evolução e na formação dos Filhos Paradisíacos, quando ocorre a unificação de partículas andrógenas e outras energias que nunca tinham tido a percepção da individualidade e muito menos da sexualidade e polaridade em corpos limitados, como ocorre em bilhões de formas de vida que foram artificialmente criadas em Havona e nos seus Superuniversos, como é o caso dos projetos de Micah com a estrutura Micahelica do DNA mutagênico.

Quando os universos anteriores a Havona chegaram ao seu apogeu e ponto culminante de evolução e de expansão, eles entraram em colapso gravitacional e geraram uma ruptura espaço-tempo, gerando o Big Bang. Este, por sua vez, ao ter as suas partículas de energia de antimáteria em processo de desaceleração, geraram a matéria e as subpartículas atômicas que conhecemos na atualidade.

Portanto, os Filhos Paradisíacos que atuam no processo evolutivo e cocriacional de Havona e de seus desdobramentos, são na verdade o ponto culminante de universos anteriores que chegaram ao limite de sua expansão e crescimento, passando a atuar não mais como indivíduos de um universo, mas como deuses de universos futuros.

Dentro da estabilização estrutural de Havona ficou definido que:

Energia Feminina → Universo, espaço sideral, planetas.
Energia Masculina → Estrelas, pulsares, quasares.

Temos que avaliar que o universo ou o espaço sideral como entendemos, é o equivalente ao útero do universo onde é fecundado pela radiação e projeção de energia das estrelas e de todas as gamas de radiações cósmicas, que geram o movimento da estrutura atômica. Esse movimento é a ação masculina que fecunda e gera o metabolismo do espaço sideral, que é o fator feminino.

Os planetas são fecundados através da radiação e das forças de interação entre as diferentes dimensões, gerando o fator gravitacional e multidimensional de interação nuclear fraca e forte, que ativam a energia para que a matéria se estabeleça em cada plano dimensional e a vida possa surgir. A essência do plano vibracional do espírito penetra na polaridade, gerando o movimento ondulatório da vida e das trocas de experiências. A fonte da vida é o plano e a vibração do espírito, equivalente à propagação dos neutrinos, que são capazes de atravessar a matéria, mas não interagem com ela, gerando o processo de acoplamento e compartilhamento com os diferentes planos da materialidade. As polaridades masculina e feminina necessitam do acoplamento do plano espiritual e da consciência que o espírito contém, para criar o movimento evolutivo e a capacitação inovadora das experiências no seu desenvolvimento.

 

Rodrigo Romo

Parte do livro Ordem Amarylis (ainda em desenvolvimento) – leia a continuação aqui.

Este texto pode ser compartilhado desde que não seja alterado e cite a fonte http://www.rodrigoromo.com.br