RADIAÇÃO SOLAR E RADIAÇÃO CÓSMICA

Amigos e alunos,
Compartilhamos com vocês um artigo de interesse, que irá auxiliá-los a compreender as mudanças pelas quais o nosso Sol está passando, causando flutuações e mudanças nas radiações que o Planeta Terra recebe do Cosmos. O Sol funciona como um escudo magnético que nos protege das radiações cósmicas, mas devido à sua baixa atividade, seu escudo está enfraquecendo, permitindo que o Planeta Terra seja mais atingido por essas radiações Cósmicas. O que tem nos prejudicado são os picos de explosões solares e essa flutuação constante, que faz com que o nosso organismo tenha que reagir constantemente, tentando se adaptar às frequências planetárias (Ressonância Shumann), que também estão em flutuação.
Por isso, é recomendável uma prática regular das meditações Melchizedeck e Voronandeck, solicitando ao ancoramento o ajuste dessas frequências, disponíveis em ÁUDIOS.
Sete cientistas russos da Russian Academy of Science publicaram um trabalho instigante. Segundo eles o efeito estufa, tão alavancado pela mídia, não é tão importante como agente das mudanças climáticas como muitos acreditam.
Para os russos o fluxo de raios cósmicos é o grande agente das mudanças no clima da Terra. Os raios cósmicos são fótons de alta energia, raios-x e gama e partículas subatômicas que chegam à Terra oriundas de supernovas distantes e de outros eventos violentos da galáxia.
A Terra está, geralmente, protegida destes raios cósmicos pelo Sol. Quando o Sol está em grande atividade (Solar Maximum) ele cria um escudo magnético que protege grande parte do sistema solar incluindo a Terra do bombardeio de raios cósmicos.
No entanto, no momento, estamos em uma fase de baixíssima atividade solar: o ciclo 24.
Somente em 2017 já existiram mais de 15 dias sem nenhuma mancha solar visível. A imagem ao lado mostra uma única mancha solar visível no dia de hoje (22 de maio de 2018). Fonte: https://solarmonitor.org/
Em 2016 foram 32 dias sem manchas solares.
Esse fenômeno, que iniciou em 1980, tende a aumentar. Já é o terceiro período de forte baixa incidência de manchas solares desde 1755, quando a contagem de manchas solares pelos astrônomos, iniciou.
O resultado disso é o aumento do fluxo de raios cósmicos que atingem a Terra sem a proteção do escudo magnético do Sol. As últimas medições da intensidade dos raios cósmicos, feitas em balões de grande altitude, confirmam o aumento do bombardeio terrestre.
Somente entre março de 2015 e setembro de 2016 houve um incrível aumento de 12,4% na radiação cósmica que atinge a Terra (veja o gráfico abaixo).
Quando o fluxo de raios cósmicos aumenta ocorre, na mesma proporção, um aumento da formação de nuvens a nível global. E é, segundo estes cientistas, essa cobertura de nuvens que bloqueia a radiação solar, resfriando a Terra e os oceanos. É o início do resfriamento global, que segundo muitos, irá principiar uma nova mini era glacial. A última mini era glacial ocorreu entre os anos de 1300 e 1850. Foi um período de fome e miséria que afetou, principalmente, o hemisfério norte causando grandes migrações e desespero. A mini era glacial foi exacerbada entre 1645 e 1715.
Nestes 70 anos o Sol atravessou o que se convencionou chamar de Mínimo de Maunder quando as manchas solares praticamente desapareceram aumentando a incidência de raios cósmicos, a formação de nuvens e o esfriamento do planeta.
A mini-idade do gelo destruiu economias, arrasou colheitas e até o transporte aquático. Rios e lagos congelaram onde nunca tinha ocorrido. O mar Báltico congelou e o transporte entre a Finlândia e a Groenlândia com o resto do mundo foi praticamente inviabilizado. Os glaciais dos Alpes invadiram cidades e fazendas matando e destruindo. As plantações foram inviabilizadas. Em decorrência da falta dos alimentos a fome matou milhares e muitos emigraram para regiões mais quentes.
O gráfico acima mostra, com clareza, o efeito do Maunder Minimum quando a ausência de manchas solares coincide com a mini era glacial que assolou o planeta até 1750.
O gráfico da NOAA e do Space Weather Prediction Center, atualizado em março/2018 acima, mostra o decréscimo das manchas solares e da atividade solar nos últimos anos. Nele fica aparente que o ciclo 24 pode dar lugar a um Maunder Minimum que irá levar, inevitavelmente, à uma mini era do gelo como a de 1.700. Este gráfico correlaciona com o de 400 anos acima e mostra que podemos estar entrando em uma época de resfriamento.
Para os Russos não existem muitas dúvidas. A menor atividade solar vai iniciar um ciclo de resfriamento.
Enquanto isso grandes nevascas, fora de época, assolaram o hemisfério norte em 2017.
Na foto a Turquia é assolada por forte nevasca em abril. Na Itália, também em abril de 2017, os agricultores tiveram que aquecer as colheitas com fogueiras para evitar o prejuízo total: uma anomalia climática que assusta. Nos Alpes Austríacos a neve superou a dois metros de acúmulo, a maior nevasca da história em abril. Na Suíça muitos recordes de baixa temperatura foram anotados, também, em abril. O mesmo ocorreu em Denver onde ocorreram grandes nevascas.
Isso tudo é apenas uma anomalia passageira ou um reflexo de um inevitável período de resfriamento que parece estar no início?
Autor: Pedro Jacobi – O Portal do Geólogo