A DUALIDADE RACIAL E GENÉTICA

Para que possam entender essa questão, teremos que voltar no tempo. Há muito, antes dos 12 Superuniversos estarem estabilizados nas atuais constantes gravitacionais de tempo, cerca de 260 milhões de éons de Havona, o Filho Paradisíaco Mith Ham Ell junto a Shtareer e a Manu Aurelis, chegaram à nova proposta de criação, que se baseava no amor incondicional e na fusão de todas as partículas monádicas criadas na própria Fonte que Tudo É.
Essa proposta era inédita e ia de encontro a tudo o que até então tinha sido criado e sustentado pelos orbes criacionais que partiam do princípio de que toda criação e forma de vida era propriedade de seu criador e estava submetida a ele de forma incondicional. Aqui surge a questão da submissão a Deus e do temor à Deus, como muitas religiões terrestres e de outros povos estelares sustentam ainda hoje.
A oferta gerada pelo grupo de Mitch Ham Ell baseava-se em uma proposta de ascensão cósmica para novos patamares além da estrutura dos 12 Superuniversos, conseguindo chegar à malha dos 144 Superuniversos, como de fato foi feito. Isso gerou um choque criacional e um confronto de interesses entre os seguidores e sustentadores da proposta original de submissão, e os que seguiram a proposta crística universal. O que resultou na dualidade e a separação de interesses e o início do gigantesco jogo de xadrez cósmico.
Essa situação gerou a dualidade no Universo e um movimento criacional e rotacional em toda a estrutura dos universos na busca da perfeição, da ascensão e do aprendizado por parte de todas as partículas envolvidas no processo de cada alma. Em todos os universos conhecidos ou a serem criados surgiu uma nova oportunidade entre a Matriz de Controle original e a nova oferta de que cada alma e partícula é uma partícula integral da Fonte e que a Ela pode retornar com todo o seu aprendizado.
Todas as outras raças qeu não tinham recebido originalmente essa condição buscavam um caminho para chegar a essa nova oferta. Surge então a engenharia genética entre todas as raças e grupos estelares na busca por respostas para essa nova oportunidade de gerarem híbridos com a somatória de capacidades estelares e divinas de seus criadores e das matrizes cósmicas existentes em cada plano cósmico.
As raças que representavam as antigas matrizes de seguidores e de submissão, escolheram através da tecnologia criar espelhos fractais junto ao material genético adâmico e conseguir entrar na malha fractal crística universal que estava destinada a essa nova raça. Esse movimento gerou a condição cósmica interessante de que todas as outras raças acabariam por entrar nessa nova frequência, onde os conceitos do amor incondicional passariam a ser parte de sua nova etapa de aprendizagem e deixariam, com o tempo, o padrão resoluto de submissão e de escravidão.
Esse era inicialmente o projeto e o desejo do orbe superior. No entanto, nem todos os grupos queriam realmente que esse tipo de situação se propagasse e gerasse uma anarquia no poder obtido até então. Isso geraria grandes movimentos de guerrilha estelar e de confrontos ideológicos nos diversos orbes da criação, mesmo entre esferas de 16D a 22D, onde teoricamente estariam elevadas o suficiente para poderem estabelecer o equilíbrio entre os diferentes fluxos do tempo e do espaço em cada realidade que estava sendo plasmada e tutelada pelos grupos de poder.
Aqui, as diversas realidades paralelas do Universo começam a intercambiar-se, devido à existência de milhões de fractais das diversas raças do Universo e de seus criadores, que escolheram matrizes e objetivos definidos para seus filhos. Muitos desses objetivos não eram e ainda não são de orbe crístico como se imagina. Apenas trata-se de experiências cósmicas de duração limitada para expressar e entender a vida entre as diversas dimensões, energias e emoções que cada uma delas pode gerar.
Nesse aspecto, entramos em uma situação delicada, onde nem todas as formas de vida foram criadas para serem felizes, mas para serem experiências de aprendizado de seres de orbes mais elevados e menos densos. Isso vai contra tudo o que foi ensinado nos conceitos religiosos da humanidade.
No entanto, temos que lembrar que não estamos falando da FONTE QUE TUDO É, mas de seres que dentro do seu conhecimento e sabedoria têm outros planos que não fazem parte do amor incondicional ou do que nós da Terra acreditamos ser esse sentimento. Estamos tocando em uma ferida muito profunda da humanidade terrestre e de outras do passado, que se deram conta de que as divindades faziam aquilo que lhes interessava e não aquilo que acreditávamos ser o amor e a justiça divina.
Essa situação está diretamente relacionada à disputa de poder entre as forças de Anhotak e seus seguidores que acabaram gostando do poder e da linhagem de escravidão em relação às suas criações. Isso acabou gerando sérias consequências, inclusive à Anhotak, pois muitos de seus filhos acabaram seguindo caminhos totalmente radicais e contrários aos interesses de seu pai, causando guerras sem sentido. A linhagem de Anhotak conta com mais de 237 seguidores diretos e possuem uma malha que ultrapassa 6.730 seres e comandantes em diversos setores do universo entre 14D e 20D que geraram seus próprios planos e projetos sem a autorização do Conselho Evolutivo Ascensional e Criacional Voronandeck, Melchizedeck e Lanonadeck.
Essa ramificação de seres de elevado gradiente de energia possui tecnologia e conhecimento das matrizes monádicas e da energia umara e morontial dentro das mônadas e Eu Sou, permitindo a clonagem estelar de reservas de material para seus experimentos, mesmo sem a autorização do conselho. Por esse motivo, o abuso de poder acabou tornando-se algo comum nas relações cósmicas e faz parte dos registros de Havona e de outros setores do Universo.
Com base nesses registros surgem as primeiras clonagens de supremônadas e de mônadas em seores afastados dos conglomerados estelares de vida tutelados pelo orbe de luz. Surgem assim, os universos experimentais sem luz e dentro de esferas de isolamento, como barreiras de frequência ou campos de contenção estelar, onde galáxias inteiras eram inseridas de forma a não serem detectadas pelos orbes de luz. Dessa forma formataram-se os primeiros grupos de poder das trevas e experimentos de engenharia genética sem autorização, gerando raças e estruturas energéticas de envergadura questionável e perigosas para o bem estar das outras raças. A questão do poder sem controle era uma das maiores consequências dessas combinações genéticas no campo de contenção. Manifestou-se assim o poder pelo poder de forma a criar o alto grau de competitividade.
A competitividade estelar é um gene que foi inserido pela raça reptiliana e insectoide devido a diversos fatores naturais dessas espécies em seu grau de desenvolvimento planetário e de predadores para sobreviverem. Esse gene foi inserido em algumas espécies da raça adâmica, em alguns setores do Universo, com diferentes gradientes de intensidade e concentração. Justamente para testar o gene crístico que era parte da pesquisa da maioria dos grupos de poder ligados às linhagens de Anhotak e de outros seres que acabaram descendendo dessa linhagem.
Os servidores da Luz, quando se deram conta do ocorrido, escolheram aproveitar esses experimentos para realizar um estudo das capacidades da energia crística em setores isolados, o que daria origem a universos similares a Teta. O percentual de negatividade e competitividade foi alterado em cada grupo desses universos para realizar um longo estudo das almas e dos grupos monádicos originais e clonados para se conhecer efetivamente o verdadeiro potencial da energia crística nos níveis de energia abaixo de 12D.
A proposta original desses seres rebeldes, por assim denominá-los, era saber se realmente um ser com alta dualidade poderia expressar amor e a redenção de Cristo em todos os níveis de energia e com isso, descobrir os genes e os respectivos fractais cósmicos de ligação com essa energia que estava além estrutura proposta por Anhotak e seus filhos diretos. O que uma parte dos grupos queria era comper o poder da submissão.
Por esse motivo os Anciões de Dias ajudaram para que essa nova linhagem pudesse ser usada como meio de estudo para ambos os lados. A Ordem de Micah aceitou e ajudou nos estudos da potencialidade de Cristo nos diversos programas cósmicos da energia espiritual nos planos abaixo de 12D.
Nesse ponto, o jogo de xadrez cósmico começa a ficar completo e a obter a participação de um número de seres e egrégoras de diversos pontos do Universo em vários dos 144 Superuniversos que estão baseados ao redor de Havona. Nesse ponto, as coisas começaram a tomar uma envergadura complexa e interessante, antes mesmo dos Universos estarem totalmente formatados entre 15D e 23D. Estamos falando de uma época muito anterior à existência do nosso Superuniverso Orvoton ser formatado e cristalizado como é no momento. As forças da luz aproveitam as energias das trevas para aprender e criar mais luz através do sofrimento e do aprendizado das trevas. E assim se formata a dualidade, tão estudada nas diversas escolas herméticas da Terra.
O início de tudo ocorreu antes da formatação dos Universos e faz parte de uma constante aprendizagem para ambos os lados. Por essa razão é que não existe o bem nem o mal, mas uma complementação de energias e de valores de aprendizado e de mestria para todas as partes envolvidas.
Texto extraído do livro A ORIGEM de Rodrigo Romo, páginas 173 a 176 e pode ser compartilhado desde que não seja alterado e cite o autor e a fonte http://www.rodrigoromo.com.br