A CAMINHO DA TERRA – NOVO CAPÍTULO DE “OS EXILADOS DE ALTAIR IV”

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A Caminho da Terra (parte 1)

Após oito anos da destruição da nave de Wielsen, oficialmente cerca de 125 mil pessoas deixaram Altair IV através da Polaris, tendo Sandalfon e sua equipe como tripulantes em comando, além de uma elite de indivíduos, entre eles Ribenson, que escolheu ajudar nessa empreitada. Esse grupo tinha como destino um mundo localizado há 57 mil anos-luz de Altair, catalogado em uma das viagens da Polaris como habitável por formas humanas.

Este planeta, semelhante à Terra, ficava fora da área de influência das entidades tridimensionais da Federação, contatado apenas por membros da 5ª/6ª dimensão da Federação. Era um planeta destinado pelos conselheiros da Confederação para ser colonizado pela raça de Altair IV e gerar uma civilização que trilhasse uma nova proposta evolutiva para assegurar o ponto focal monádico dessa linhagem. Uma parte dos passageiros iria para a Terra efetuar um resgate genético e instaurar uma nova linhagem evolutiva a pedido do Conselho Cármico, que tinha se comunicado com Sandalfon ainda na ilha sideral Nômade.

Inicialmente, Sandalfon deveria instalar parte dos passageiros no planeta Andera, que, para sua civilização, significava uma antiga Deusa da liberdade e da Vida, que pelos registros da Polaris fora uma Comandante de Canopus do 3º Império que lutou contra a tirania dos Sirianos não Confederados há cerca de 25 milhões de anos antes da primeira civilização em Altair. Ela se tornou uma Deusa mitológica entre muitas culturas pelas lendas sobre suas ações de resgate e libertação de muitos povos oprimidos.

O planeta Andera era uma das prioridades para Polaris em sua nova missão, porém Sandalfon sabia que sua estadia na Terra seria mais delicada e deveria passar um tempo mais longo para poder driblar as potências ali existentes. Em Andera o trabalho seria mais simples, por ser um planeta sem a presença da forma humana e isolado em relação às outras culturas com navegação espacial, deixando, assim, tranquila a civilização que iria se instalar, com tempo para se reestruturar em uma nova forma evolutiva capaz de seguir seu caminho. Os projetos das cidades que seriam erguidas e os sistemas de energia utilizados estavam todos de acordo com métodos ecológicos não destrutivos. Em hipótese alguma a alta tecnologia seria descartada, mas ela seria utilizada com sabedoria e diretrizes que permitissem que erros do passado não se repetissem.

Em termos políticos, a saída de 125 mil pessoas de Altair IV causou muita polêmica, pois todos foram alocados a bordo da Polaris, que desde o conflito com Wielsen se mantinha presente, mas ilesa às tentativas da Federação de adentrar nela. Ela representava a confirmação das civilizações passadas, como também a existência dos planos paralelos do pós-morte evolutivo, onde a Federação se manifestava. O próprio Alfius apareceu para muitos sensitivos e comunicou a existência e a continuidade das antigas raças de Lira e de outros mundos em planos mais sutis de existência, o que por um lado ajudou no despertar de milhares de seres humanos a se interiorizarem na busca por um equilíbrio maior. No entanto, o processo estava só no começo e ainda se encontra em andamento em toda a galáxia.

Os líderes de Altair IV forneceram os materiais e provisões que as pessoas necessitavam para iniciar uma nova vida, como também colocaram à disposição naves de pequeno porte para ajudar no transporte local entre os possíveis satélites de um planeta. A Polaris estava preparada para abrigar um contingente de 200 mil pessoas e todas as suas divisões e mecanismos estavam preparados para receber os visitantes que deveriam ficar a bordo por um período de alguns anos até o fim de sua jornada, que seria na Terra para alguns passageiros. O grande jardim hidropônico estava revitalizado e produziria alimentos em quantidade além dos sintetizadores de alimentos desidratados e do sintetizador molecular, uma máquina que podia efetuar as combinações moleculares de alimentos catalogados e materializá-los para consumo, portanto, todas as precauções para essa longa viagem tinham sido tomadas pela equipe de comando.

Essas pessoas sabiam que estariam iniciando uma nova etapa evolutiva em suas vidas, mas que também estariam realizando o que suas almas os orientava. A viagem não era tão longa, mas Sandalfon faria antes uma trajetória de adaptação para preparar essas pessoas antes de colocá-las em um novo planeta, pois a energia era diferente e poderia causar estados alterados em algumas pessoas e por esse motivo, um isolamento no espaço poderia ajudar a psique humana na busca de um novo lar dentro do inconsciente humano. Isso seria muito útil para evitar que os mais velhos entrassem em depressão, sentindo nostalgia de Altair IV e quisessem regressar, o que seria impossível, pois estavam em um quadrante estelar fora de alcance para a navegação convencional das naves da Federação de Lira e de Altair, além de não poderem revelar sua posição para eles tão cedo.

Os contatos com essas pessoas estavam previstos em aproximadamente três mil anos da escala temporal de Altair IV, caso a população estivesse realmente preparada para esse contato. Também existia a possibilidade de que naves exploradoras desse quadrante no futuro pudessem encontrar o planeta Andera e a civilização de Altair que tinha escolhido se exilar e se isolar dos conflitos de polarização.

De qualquer forma, as condições técnicas disponíveis não deveriam ser deixadas de lado, pois elas permitiriam que essa população encontrasse condições de progredir e não cair na degeneração cultural e social em um mundo novo e sem infraestrutura. A proposta dessas pessoas e a oferta de Sandalfon era justamente permitir que uma nova sociedade se formasse a partir dos parâmetros mínimos de sobrevivência para todos, incluindo, portanto, todos os meios para garantir a sobrevivência com conforto em um novo mundo. Indústrias seriam construídas dentro de padrões específicos que permitissem o desenvolvimento cultural e tecnológico da sociedade sem colocar o planeta em risco. Era previsto que os planos etéricos os orientassem, assim como a busca pela espiritualidade e pela conexão com a própria consciência planetária.

A primeira órbita na rota da Polaris seria fixar-se diretamente sobre a ação de Alfa & Ômega, em Sirius, para permitir que os fluxos de energia do Cristo Cósmico penetrassem na consciência e nas moléculas das pessoas a bordo da nave. Posteriormente iriam para Alcione, o Sol Central das Plêiades, para também receberem a irradiação do Cristo dessa Constelação, que possui outra codificação evolutiva para muitos seres humanos, sendo na realidade, outra faceta do Grande Cristo Universal.

Com esses dois estágios energéticos, seria possível após dois anos de desenvolvimento levar a nave para a periferia da Via-Láctea e trabalhar outros aspectos antes de iniciar a rota de encontro a Andera que já estaria sendo preparada pelas equipes angelicais da Federação a pedido de Alfius. Os Elohins Antara e Vorondekel estavam preparando as energias planetárias para que os humanos pudessem se adaptar às energias do planeta e de sua fauna e flora. Portanto, o projeto estava sendo desenvolvido para não deixar sequelas ou falhas.

Em relação à Terra, muitos Mestres da Fraternidade Branca, entre eles o próprio Sanat Kumara, preparavam o ambiente para a chegada dos representantes de Altair IV que queriam viver na Terra e entrar no ciclo encarnacional. Um grupo de Presenças Eu Sou estava se comunicando com Sanat Kumara para acertar as diretrizes dessa experiência a ser efetuada na Terra, na busca do resgate do código genético dos negros da Terra. Esse resgate era importante devido às experiências de representantes de Orion e Lira, pois tinham prejudicado a matriz negra com alteração nos padrões dos cromossomos do sistema imunológico. Portanto, a presença dos representantes de Altair IV na Terra tinha um objetivo claro e urgente, pois Sanat Kumara não permitiria a extinção dos representantes negros da Terra devido à irresponsabilidade dos egos de culturas extraterrestres que não tinham resolvido seus conflitos políticos de forma satisfatória em seus mundos natais.

A Terra mais uma vez foi palco de manipulações por parte das raças dominantes, que exigiam sua supremacia sobre a Terra como planeta colonial. Questão que era defendida pelas entidades de Sirius e Plêiades, que desde milhares de séculos acompanhavam a evolução humana, fazendo alterações genéticas nos primatas da Terra para originar o Homo sapiens como somos atualmente.

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