A CAMINHO DA TERRA, CONTINUAÇÃO – “OS EXILADOS DE ALTAIR IV”

A Caminho da Terra (parte 2)

Esse processo de manipulação genética era efetuado pelos Sirianos e por outras culturas há tempos imemoráveis, mas muitos representantes humanos de outras eras tinham deixado a Terra milhões de anos antes, deixando para trás seres em processo de degeneração pelos processos radioativos de conflitos ou mesmo pela extinção causada pelos processos geodésicos da Terra. Muitas culturas que atualmente se encontram nas estrelas já tiveram sua etapa de despertar sideral aqui na Terra, como humanos residentes há milhões de anos em Betelgeuse na região de Orion, que representam a Federação Intergaláctica e trabalham na divulgação dos trabalhos de Metraton. Outros povos desconhecidos em tempos remotos anteriores a Lemúria se exilaram da Terra e partiram para a Nebulosa de Magalhães, Plêiades, Baleia e outras constelações distantes.
Dentro destes últimos 3,2 bilhões de anos de projeções de consciência da Terra, milhares de civilizações ou formas de vida já deixaram o planeta e se estabeleceram em outras moradas siderais ou temporais de espaços dimensionais diferentes da nossa realidade. O nosso planeta é velho o suficiente para o processo evolutivo de muitas raças, inclusive a humana. Somos atualmente a manifestação da raça humana resultante das últimas visitas efetivas de diversos seres da Via Láctea e outras localidades, e tampouco seremos as últimas. Para se ter uma ideia do jogo de interesses que ocorreu no desenvolvimento da Terra e das diversas culturas que aqui já estiveram, procurei relacionar algumas das principais estrelas que são referenciais de Constelações ou pequeno grupo de estrelas. Cronologicamente, não houve uma manifestação paralela com todos, mas todas, de alguma forma, deixaram sua marca em algum nível energético em nosso planeta. As distâncias são médias baseadas nos cálculos astronômicos públicos, com a realidade atual da nossa órbita.

- Spica: 275 anos-luz
- Achemar: 120 anos-luz
- Deneb: 1600 anos-luz
- Canopus: 100 anos-luz
- Agena: 390 anos-luz
- Altair: 16 anos-luz
- Sirius: 8,7 anos-luz
- Prócion: 11,3 anos-luz
- Alfa Centauro: 4,2 anos-luz
- Pólux: 35 anos-luz
- Arcturos: 37 anos-luz
- Vega: 27 anos-luz
- Aldebarã: 68 anos-luz
- Antares: 360 anos-luz
- Capela: 45 anos-luz
- Betelgeuse: 520 anos-luz
- Rígel: 900 anos-luz
Como podemos ver no quadro acima, temos uma representação simbólica da distribuição de algumas das principais estrelas relacionadas aos processos de colonização ou pesquisa em nosso mundo. O quadro não se encontra em sintonia com a real distribuição dos pontos cardeais siderais em relação à Terra, como também não possui relação com o tamanho de cada estrela. Ele simplesmente procura orientar e colocar as distâncias aproximadas da Terra para nortear o leitor.
Temos 18 estrelas nesse quadro que representam pelo menos18 civilizações que já estiveram de alguma forma em contato com a Terra. Não podemos imaginar que apenas uma civilização de cada estrela veio à Terra, pois cada estrela possui mais de um planeta e os povos com tecnologia sideral procuram habitar os astros próximos ao planeta de origem, como nossa ciência pretende fazer com a Lua, Marte e demais planetas no futuro. Portanto, temos mais variáveis a serem consideradas no processo de colonização por parte desses representantes do passado, que no campo telúrico e etérico se encontram em contato com nossa atual humanidade.
Após o período de adaptação de cerca de dois anos de Altair, a nave Polaris iniciou sua jornada rumo ao planeta Andera, como tinha sido planejado. Todos os tripulantes da nave tinham ajudado no processo de despertar e descontaminação energética dos passageiros, que estavam mais espiritualizados e sensitivos. A psique extrassensorial deles tinha se desenvolvido bem além das expectativas de Ribenson, que tinha inicialmente manipulado seus genes com este objetivo.

O planeta Andera estava na órbita mencionada e possuía duas luas de porte pequeno similar à nossa Lua. É um planeta atualmente com uma civilização bem adiantada que tem conseguido equilibrar o desenvolvimento tecnológico com as atribuições da espiritualidade. Muitos membros dessa civilização original da Polaris já ascensionaram e continuam se desenvolvendo no processo de reintegração com a sua fonte Monádica. Eles têm conseguido se manter afastados dos problemas de polarização que vivenciaram em Altair IV, como também têm evitado um contato direto com muitas representações da Federação em estágio inicial de desenvolvimento e filiação, por entender que essas culturas continuam em um estágio inicial de despertar. Trata-se de uma cultura federada que se relaciona com entidades do plano da 5ª e 6ª dimensão e busca a sua elevação dimensional do espírito por meio de uma sintonia com as energias harmônicas que compõem o universo.

Atualmente possuem uma civilização reduzida de cerca de um milhão de pessoas que vivem afastadas, para poderem burilar suas próprias energias no processo de polarização energética pessoal. Seu mundo em muitos aspectos é um paraíso natural semelhante ao que a Terra já foi em seus períodos de descanso das atrocidades humanas. Logo quando chegaram em Andera deram início a uma longa pesquisa de impacto ambiental que demorou cerca de três anos do tempo de Andera, que possui uma órbita ao redor de uma estrela Amarela alaranjada semelhante em porte ao nosso Sol, numa distância de 143 milhões de quilômetros, muito próxima das características da Terra. Esse estudo foi primordial para que sua civilização pudesse se adaptar de forma coerente e harmoniosa com a fauna e flora, que foi sendo gradualmente preparada para que uma nova espécie de seres pudesse habitar o planeta.
Como parte da população não iria ficar em Andera devido ao compromisso de vir para a Terra, foi necessário um trabalho de adaptação para essas pessoas também, no sentido de se prepararem para novas estruturas sociais de vida. Pelas informações que recebi de Sandon, os registros de Andera são muito interessantes, mas a finalidade deste trabalho encontra-se em relatar os acontecimentos que ocorreram na Terra quando cerca de cinco mil pessoas de Altair IV vieram para nosso planeta. Portanto, deixarei este capítulo de Andera, mencionando que esse mundo representa atualmente um dos principais focos de luz e elevação espiritual da linhagem de humanos da raça negra, que têm conseguido superar as dificuldades raciais impostas pelas questões políticas da polarização, além de serem um grande foco de luz para essa semente estelar, que possui a mesma fonte humana a partir dos primeiros seres humanos de Lira. Portanto, são irmãos genéticos das outras variações de seres humanos que povoam as estrelas da nossa Via Láctea e de outras galáxias próximas.
Após sua estadia de quase 26 anos ao redor de Andera, Sandalfon e sua equipe tomam o rumo do planeta Terra. Porém, pelas informações que ele recebe de Antara e Miliel, deverá efetuar um salto quântico temporal para chegar na Terra em um período em que o povo de Altair IV é mais necessário. Isso faz com que ele salte dos cerca de 100 mil anos de nosso passado para uma data próxima a 12 mil anos, período quando alguns acontecimentos graves se pronunciam no continente da Atlântida que culminará com a submersão de parte desse continente. Sandalfon é imediatamente colocado em contato com os representantes da Fraternidade Branca da Terra e com o nosso Logos Solar, o Arcanjo Miguel, membro da família de Micah.
A situação energética na Terra estava dividida entre as linhas evolutivas ligadas ao despertar interno e entre as forças aliadas à alta magia negra e ciências ocultas dessa magnitude. Lado que estava sendo polarizado por seres que eram provenientes do antigo planeta Maldek, que tinham caído no ciclo encarnacional da Terra e buscavam a polaridade do poder no mesmo molde das entidades e seres de Orion. Para as pessoas que estavam a bordo da nave Polaris a sua permanência na Terra era uma missão especial e, ao mesmo tempo, o término de um processo pessoal de burilamento com as energias de Orion, que também estavam presentes na Terra.
Muitos desses seres de Altair IV tinham permanecido sob animação suspensa na Polaris e se manifestado com o corpo etérico, para permitir um despertar psíquico em paralelo com as energias codificadas em seus corpos. Em outras palavras, a estrutura emocional de seus corpos possuía outro padrão em relação ao desenvolvimento alcançado pela mente durante o estágio de animação suspensa, pois esse processo conseguiu criar um segundo processo interno do indivíduo na busca de seus EUs paralelos no decorrer do processo de vida tridimensional.

As pessoas que tinham escolhido o processo de hibernação ou sono profundo induzido, tinham alcançado com seus corpos sutis uma compreensão mais definida de sua natureza pessoal. Essas pessoas que se mantiveram adormecidas, tinham presenciado todo o processo de viagem da Polaris e participado ativamente como tripulantes, como também ensinado os colegas sobre suas descobertas, passando a atuar como orientadores e professores para os outros que tinham escolhido o processo consciente de vida durante a longa viagem da Polaris. Todos sabiam que sua missão na Terra era de amor e resgate para seus compatriotas negros, que tinham sido degenerados pelos comerciantes estelares na busca pelos códigos genéticos para curar outros seres de Andrômeda.
A busca por material genético fazia parte de uma pesquisa rotineira de milhares de seres, mas muitas vezes suas pesquisas acabavam criando problemas nas cobaias, pois não havia um código ético estabelecido de forma idêntica pelas raças que efetuavam essas pesquisas. A Federação procurava delimitar essas pesquisas e os parâmetros para atuar nesse campo, mas não existia uma viabilidade de assegurar que outros povos não confederados ou mesmo entidades ou grupos clandestinos fizessem mal uso ou abusassem desse poder com suas técnicas. O que vem ocorrendo inclusive dentro de nossa sociedade no que se refere às pesquisas de engenharia genética. Portanto, estamos perpetuando os erros de nossos antepassados e a história mais uma vez se repete. O conceito moral entre muitos povos que aqui vieram se manifestar sempre foi divergente, o que causou muitos conflitos internos entre os “deuses”, que resolviam suas questões em sangrentas guerras, deixando a população humana em completa ignorância e amedrontada.
A nave Polaris ficou numa órbita estacionária nas proximidades do Sistema Solar em um plano paralelo ao deslocamento dos planetas em relação ao Sol e às órbitas padrões, evitando distúrbios gravitacionais, caso penetrasse nas proximidades dos planetas internos que possuem menor tamanho. A distância fixa da Polaris em relação à Terra foi de ½ unidade astronômica, o que equivale a aproximadamente 75 milhões de quilômetros.

A chegada da Polaris estava sendo aguardada pelos Merkabas da Confederação responsáveis pelo nosso Sistema Solar de Monmatia, assim como por outras unidades residentes da 5ª dimensão, que tinham conhecimento da missão que Sandalfon iria desenvolver na Terra. O ponto escolhido para o pouso da nave exploradora e de outras unidades de transporte foi na região central da Lemúria, que atualmente corresponde à Ilha de Páscoa e seus arredores. Esse ponto foi escolhido por ser um centro geodésico estratégico para o pouso, considerando outras unidades pertencentes a civilizações diferentes. O povo das Plêiades estava ciente da missão e resolveu dar apoio direto ao grupo de Sandalfon, assim como os representantes de Sirius e Centauro. No entanto, muitos representantes de Orion e de outros grupos rebeldes de Sirius não estavam contentes com a chegada desse grupo de Altair IV. As revoltas ocorridas em Altair já eram de conhecimento geral dos extraterrestres que mantinham contato com as delegações externas.

Quando as naves de Sandalfon pousaram, a Ilha de Páscoa já possuía parte de suas estranhas estruturas de rocha gigantes, manifestando a presença de culturas ainda mais antigas nesse quadrante. Parte da Lemúria já tinha sido submersa milhares de anos antes, mas o terreno atual da Ilha era cerca de cinco vezes maior do que na atualidade, além de existirem dezenas de ilhas menores que desapareceram posteriormente. Essa região da crosta terrestre foi escolhida propositalmente, devido a um fator interessante da época. Como a Lemúria praticamente não mais existia como continente-mãe, muitas das culturas terrestres e extraterrestres tinham se deslocado para a Atlântida na busca de lugares mais estáveis e seguros, assim como para outros continentes, mas em especial para o continente americano. As civilizações da região do Peru e Bolívia estavam em franca expansão, assim como no México e outras localidades ao norte. Portanto, os povos antigos dos quais possuímos alguns registros estavam em sua idade de ouro social. Assim, muitas regiões da Lemúria tinham sido abandonadas e se encontravam desertas. Mesmo grandes templos de antigas civilizações.
Portanto, o grupo estava isolado estrategicamente e poderia dar início ao processo de adaptação e construção de uma cidade provisória, até que estabelecessem um novo ponto para criar raízes. O que chamou a atenção das pessoas do grupo, foi a forte dualidade existente no campo magnético da Terra, onde se podia distinguir nitidamente os fluxos de energia branca e negra, no sentido da utilização da bruxaria e energias dos cristais para obtenção do poder. Os instrumentos das naves tinham registrado informações que indicavam que a magia negra estava diretamente atrelada à força dos Elementais dos cristais. Sandalfon tinha sido avisado que muitos seres do antigo planeta Maldek se encontravam em cargos políticos e científicos de influência dentro da Atlântida, e que eles estavam trilhando o caminho da destruição desse continente caso não modificassem suas ações. Muitas pesquisas genéticas e manipulações desumanas eram comandadas por esses grupos, assim como parte da degeneração dos representantes da raça negra da Terra eram atribuídas também a eles. Portanto, Sandalfon teria que confrontar esses representantes e buscar métodos para evitar a extinção do povo negro da Terra.

Pelo que pude detectar, nessa época existia uma verdadeira cortina de ferro ao estilo da Guerra Fria, mantida entre os EUA e a URSS até o final dos anos 80. Todas as forças de poder e influência na Terra mantinham relações tensas devido ao teor secreto de suas pesquisas ou mesmo pelas diretivas morais que possuíam. Os pleiadianos tinham constantes conflitos com os seres de Orion devido a antigas guerras pessoais. Os representantes da raça dos draconianos estavam presentes e requeriam seus direitos como soberanos da Terra, o que era também uma exigência de outras facções humanas e não humanas. Nesse contexto, os humanos naturais da Terra passavam por dificuldades conceituais, pois em cada região da Terra eram alienados por diferentes culturas extraterrestres, o que posteriormente consideramos como culturas politeístas, devido à presença de povos de diferentes lugares da Via Láctea.
Os mensageiros do Arcanjo Miguel procuraram direcionar e informar corretamente sobre a situação do Sistema Solar e em especial da Terra, sendo que parte das culturas Intraterrenas no plano físico estavam procurando manter um contato com Sandalfon, para que juntos pudessem traçar um plano de pacificação dos povos mais rebeldes liderados por sanguinários de Orion da região de Rígel, que eram grandes répteis que no passado tinham tido uma importante manifestação evolutiva na Terra no período Triássico, há cerca de 180 milhões de anos, quando uma cultura de dinossauros atingiu uma forma de consciência individual, conseguindo trilhar o caminho da evolução pessoal como seres independentes da alma de grupo. No processo evolutivo, esses seres passaram a viver nos subterrâneos profundos da Terra quando os cataclismos e acomodações geológicas se manifestaram de forma efetiva, extinguindo muitos de seus representantes. Os conflitos com os representantes da raça humana eram constantes devido aos direitos de colonização e exploração mineral do planeta, como também ocorria em muitos lugares do espaço.
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